Bom dia, queridas e queridos benfeitores! Como vão?
A pílula de hoje não é tão mirabolante, mas pode ser combustível para muita mirabolAção - e bem importante que todos aqui conheçam.
Semana passada saiu o resultado da maior pesquisa sobre solidariedade do Mundo (o World Giving Index, feito pela Charities Aid Foundation) e o Brasil caiu 71 posições no ranking mundial. Você leu direito. Setenta e uma.
Passamos da 18ª posição em 2022 (ano base 2021, ainda sob efeito da pandemia, quando subimos 36 posições) para a 89ª em 2023 (base 2022). A pesquisa em português foi divulgada ontem pelo IDIS pode ser baixada neste link. Vale muito o click!
Para uma compreensão rápida, o gráfico abaixo resume a evolução do Brasil no ranking desde 2009 e mostra que a queda foi puxada pela redução significativa na doação de dinheiro, um movimento que vimos bem de perto por aqui e reforça a tendência do brasileiro de se mobilizar na tragédia; não no drama.
Poderia tentar trazer uma visão positiva deste cenário, pontuando que, apesar da queda, essa é a segunda melhor performance do Brasil no Index. Mas é muito triste. Esta queda representa um abandono coletivo de milhões de brasileiros que vivem em condições precárias.
Sabemos que esse abandono tem CEP, tem cor e tem gênero. E, ao mesmo tempo que espero que esses dados e reflexões aumentem ainda mais o senso de urgência/importância de cada um de vocês em relação ao fortalecimento da cultura de doação, os conhecendo pessoalmente, sei que dói.
Por isso, senti de fechar com a pílula de hoje com acolhimento:
Uma poesia-abraço da Roberta Estrela D'Alva, que fala sobre a importância de lutarmos, de ver o que vemos hoje, sem endurecer, sem perder a ternura. Imperdível. Com vocês, >>DurAção<< (4 minutos)
Beijos e bom fim de semana
Tati
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